O Grande Desfile (1925)
País: USA, 151 minutos
Titulo Original: The Big Parade
Diretor(s): King Vidor, George W. Hill
Gênero(s): Drama, Guerra, Romance
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
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Sinopse: O Grande Desfile é uma questão de campo e contracampo. De um lado, o que seria chamado de glorioso; do outro, pernas decepadas, vidas estilhaçadas. Nesse jogo, King Vidor começa o filme mostrando seu protagonista, Jim (John Gilbert), visto por família e noiva como um dândi alienado num momento “em que todos têm de ser úteis” até o instante em que ele decide, tolamente, se alistar para lutar na 1ª Guerra Mundial. A seqüência seguinte mostrará Jim e seus colegas de batalhão, todos proletários rudes, numa igualdade suprema, à espera da batalha e tirando esterco da praça, lavando cuecas e afins. Jim se apaixonará sem o menor freio por uma aldeã francesa e passará amargos momentos nas trincheiras, que, humor sempre à vista, faz da desgraça algo ridículo, patético, estrambótico.
Ainda que seja formidável uma cena como a do alemão baleado por Jim que, por sua vez, acolhe o rapaz em seus últimos instantes, dando-lhe cigarro e o ombro para o tombo derradeiro, mais complexo e total é o plano que dá início à seqüência da guerra na história, intitulada “o grande desfile”: uma estrada longitudinal à tela, coalhada de caminhões militares e sobrevoada por aeroplanos, em estatura de megaprodução. Logo vemos, numa estrada lateral, vários soldados feridos retornando do front, fazendo contracampo no mesmo enquadramento aos soldados protagonistas. mas é mesmo no plano-espelho que virá mais tarde, avesso ao plano introdutório do “grande desfile”, que estará toda a riqueza formal de O Grande Desfile. O aparato de guerra, visivelmente diminuído e exaurido, ganha tal leitura sobretudo pela experiência que tivemos na longa e dura seqüência da batalha. Vidor coloca à nossa frente pranchas de imagem e, pelas brechas entre uma e outra, traz o inferno total.
Produção
Produção da Metro-Goldwyn-Mayer Pictures Corporation ; distribuído pela Metro-Goldwyn-Mayer Distributing Corporation . / Produzido por Irving Thalberg. Cenário de Harry Behn [e King Vidor], do tratamento da história “The Big Parade” de Laurence Stallings baseado no conto “The Big Parade” de Laurence Stallings. Direção de arte de Cedric Gibbons e James Basevi. Cenografia de Cedric Gibbons [e Robert Florey]. Figurino de Ethel P. Chaffin [e Robert Florey]. Diretor assistente, David Howard. Fotografia de John Arnold [e Hendrik Sartov]. Intertítulos de Joseph W. Farnham. Editado por Hugh Wynn. Partitura musical original de William Axt e David Mendoza.
Apresentado por King Vidor. / © 10 de setembro de 1927 pela Metro-Goldwyn-Mayer Distributing Corporation[LP24384]. Estreia mundial em 5 de novembro de 1925 no Grauman's Egyptian Theatre em Hollywood, Califórnia (a 12.800 pés). Estreou em 19 de novembro de 1925 no Astor Theatre (onde o filme foi exibido por 96 semanas consecutivas) e no Capitol Theatre em Nova York, Nova York. Lançamento geral (em [?] 12? Bobinas), 1927. / Formato esférico padrão de 35 mm 1.33: 1. Sequência do processo de duas tiras de cores em technicolor (a foto da ambulância da Cruz Vermelha) / MGM número de produção 229.
A cinematografia principal foi tirada de 8 de abril de 1925 a 29 de maio de 1925. George F. Hill dirigiu a seqüência da batalha noturna sob as ordens de Irving Thalberg, enquanto Vidor se ocupou com a direção de La Bohème (1926). Variedaderelatou que o eletricista Carl Barlow sofreu uma queda fatal de uma plataforma durante a produção. Algumas fotos do local foram tiradas perto de San Antonio, Texas (o comboio de caminhões), em Clover Field perto de Santa Monica, Califórnia (a sequência de barragem ambulante), em Griffith Park (a sequência de partida) e em Elysian Park (a sequência de marcha na floresta ) em Los Angeles. Vidor (em Dowd-Vidor p.?) Diz que o comprimento original da impressão para o Teatro Egípcio era de 12.800 pés. O filme foi relançado nos EUA em 1929, com o sistema de som em disco Western Electric Vitaphone sincronizado com música e efeitos sonoros. Todos os discos da trilha sonora do Vitaphone para o relançamento de 1929 sobreviveram. O filme foi restaurado em 2004 pelo Museu George Eastman .
Elenco:
